Este blog é um espaço para repensarmos nossa forma de ensinar e aprender no século XXI. Buscamos criar o novo a partir das interações entre os sujeitos conectados e interligados no mesmo desejo de evoluir.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012

DIALOGO EM MARAU: Prof. Dr. Raimundo Dinello

DIALOGO EM MARAU: Prof. Dr. Raimundo Dinello

(Nova síntese da pedagogia: educação e saúde social)


“O difícil da educação é formar o professor na mesma velocidade que evolui a sociedade. Construir as escolas é fácil, o complicado é formar o mestre. A dificuldade hoje está além do ensinar, está no educar”, esta é a afirmação do Uruguaio, Raimundo Angel Dinello, primeiro conferencista do III Fórum Internacional de Educação, que teve início na quarta-feira, dia 18 de julho e segue até a sexta-feira, dia 20 de julho, em Marau, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele é o criador da Pedagogia da Expressão, metodologia ludocriativa e doutor em ciências psicológicas na Universidade livre de Bruxelas (Bélgica); Projeto estruturas lúdicas na UTU (Uruguai).

Entrevista realizada pelo repórter Luiz Carlos Rodrigues de Lima. Rádio Alvorada AM. Confira a entrevista:
Teve inicio ontem, o III Fórum Internacional de Educação na Casa de Cultura em Marau (Rio Grande do Sul- Brasil) que se prolonga até amanhã. Para nossa satisfação estamos recebendo aqui no estúdio da Radio Alvorada o Professor Doutor Raimundo Angel Dinello, uruguaio, conhecido como o criador da Pedagogia da Expressão. Ele fez a abertura do III Fórum Internacional de Educação com sua palestra: A nova síntese da pedagogia: educação e saúde.


Professor Dinello bom dia.
Bom dia.
Gostaria que nos falasse o que é a Pedagogia da Expressão.

Para nos situar na Pedagogia da Expressão temos que olhar o tempo que estamos vivendo. Não temos dúvida que no século XX acabou a modernidade e iniciamos o século XXI entrando na pós-modernidade, ela que ainda é uma interrogação, mas evidente com o avanço da sociedade na tecnologia, o avanço da difusão do conhecimento, as telecomunicações, as mudanças dos hábitos de vida, que vem transformado a sociedade. No entanto, se a sociedade se transforma, necessitamos transformar os processos da educação.

Porque é a educação que prepara o indivíduo para viver em sociedade e buscar sua felicidade.
O senhor diria que estamos vivendo uma pós-modernidade indefinida?

Ao todo, ao menos complexa. Não só indefinida, certamente é mais complexa que a modernidade. Tem mais elementos produtos das inteligências que se entrecruzam.

E a que o senhor atribui essa complexidade?

Primeiro, chegam vários problemas juntos. Segundo, provoca uma evolução da pessoa humana e as modalidades de consumo hoje estão propondo mais individuo e menos família, e ainda menos comunidade. Mas o forte da cultura está na comunidade. Então o problema é que o consumo solicita ao individuo, mas o forte do ser humano é sua integração na comunidade. Então se criam diferenças que constituem a complexidade. Constitui-se complexo porque quando chega um problema, não chega um, chegam vários simultaneamente. O problema do emprego, o problema dos horários, o problema do casal, o problema da afetividade, dos vínculos. Os problemas do futuro estão chegando juntos com o presente. A velocidade de fatos cria uma complexidade de vários problemas para resolver.

Em outras palavras, o senhor diria que esta complexidade tem como causa o consumismo?

Não é somente como causa. O consumismo já é um sinal, já é um produto. A evolução da pessoa e do uso do planeta que faz a espécie humana fez de certa maneira, com que devemos repensar como estamos vivendo esse desenfreio do individuo que consome e cria conflito na convivência com o ecossistema da vida.

Na sua visão como deveríamos pensar esta realidade?

O primeiro assunto é reorganizar o pensamento da educação, porque a educação é quem prepara uma geração para continuar a viver. E também a educação organiza como você está passando da infância para jovem e do jovem para adulto que produz e consome. Portanto a educação é o sistema que regula o processo de hominização. Então é aí que se torna um especial interesse.

A educação deveria ser aprimorada e alem disso, existe uma falta de professores, mestres, de educadores na atualidade?

Sim, é uma realidade porque muitos ficaram atrasados e a sociedade faz uma evolução mais rápida que a formação do professor. Os Estados pensaram mais na economia que na atualização do ensino e da educação, não perceberam o processo; mudou o paradigma: do “ensino – processo aprendizagem” passou ao “aprender a aprender”. Aprender criativamente por toda a vida.


A educação não depende só dos mestres, mas o que se vive em família?

Os dois sistemas estão conjugados, o problema é que além destes dois, existem o sistema econômico e o sistema político. Quem decide geralmente é a política, mas muito induzidos pelo produto econômico. Hoje por exemplo, a economia coloca que os pais e famílias têm que trabalhar. E se perguntam onde colocamos as crianças para serem educadas. Mas, por outro lado estamos dizendo a família é o berço da educação. No entanto, o pai tem que ir ao trabalho, a mãe também e onde fica a criança? Então, percebe-se que não existe um tempo do encontro. O problema é que simultaneamente a evolução do produto comercial e a evolução do consumo da escolaridade por vezes não vão pelo mesmo caminho, não se encontram nas finalidades.

Significa dizer que hoje, os alunos dos colégios, num sentido geral, estão bem informados, mas não bem educados?

Falemos de outra maneira. Primeiro temos o problema que o mundo está atravessando em duas velocidades. Aqueles que vão pela educação privada, pagando pela educação para obter o melhor resultado e aqueles que não têm condições econômicas e vão pela escola pública com menor resultado. O outro problema é que individualmente ou na célula família tem-se que resolver como se sobrevive hoje e aí está dependendo do sistema econômico. E muitas vezes o sistema econômico não respeita sua situação “em vias de educação”. Quantas pessoas há que sem terminar sua formação de educação, tem que começar a trabalhar? E há pessoas que tem um meio familiar com instrução e assim podem aproveitar melhor da educação e enquanto outros que não têm necessitam buscar os meios para conseguir manter o ritmo. Quer dizer que a desigualdade econômica e as desigualdades culturais se transformam num problema para assumir o sistema educativo.
O sistema educativo não está resolvendo o problema da equidade. Mesmo que o estado assuma a preocupação do sistema geral, não está conseguindo focalizar a equidade, porque não está trabalhando este problema ao nível da metodologia do ensino e da educação. Não está dando aos professores os instrumentos para resolver as desigualdades e buscar se aproximar a especificidade de hoje na formação da criança.


O ensino privado tem-se conceituado como de melhor qualidade que o ensino público, mas o senhor que tem conhecimento do ensino em toda a America Latina, o governo está deixando a desejar no ensino público?

Não podemos dizer certamente que seja o governo. Acontece que o governo está sendo surpreendido porque é mais fácil construir prédios, e buscar recursos para fazer pontes e rodovias, que para incrementar a educação. O difícil da educação é formar o professor na mesma velocidade da atualização que está evoluindo a sociedade.

O senhor diria então que construir o prédio da escola é fácil?
Isso é fácil e dá publicidade.

Difícil é ter o mestre?

Exatamente. Porque ser o mestre hoje supõe uma qualidade de inteligência em função de formar a pessoa e conjugar com uma visão que ele tem de futuro e da sociedade.
Há que se deve essa carência de professores e docentes?
Acontece que até agora foi aceito que os professores fossem “aqueles que ensinam” e hoje tem que ser sobretudo educadores. A diferença está que os professores que transmitem o conhecimento que já existe nos livros são de certa forma repetidores dos conteúdos. Mas, educador é aquela presença e aquelas propostas dos valores humanos de convivência alem dos conhecimentos. Aí todos estão sujeitos a conviver e a aceitar valores. Por isso que é mais difícil. É fácil ser docente, mas não é tão fácil ser educador.

Tem pais que levam os filhos na escola e pensam que lá vão receber informação e educação. Mas a educação começa em casa, na família?

Hoje a sociedade está fazendo um discurso que é melhor educar na instituição do que na casa. Porque na casa o pai está no trabalho e a mãe também. As vezes os dois estão muito tempo fora. Já em casa, a família sozinha não assegura isso e não podemos dizer que é um problema dos pais. É um problema estrutural de sociedade este desagregamento e a falta de valorizar a comunidade. Portanto todo o esforço para que a comunidade possa crescer em cultura é o caminho que está melhor assegurando a educação.

Professor Raimundo, com o evento da informática se multiplica numa velocidade fantástica o conhecimento. Até que ponto a informação, as redes sociais interferem nestas situações que estamos falando?

O problema da rede social é um e aquele da informática é outro. A informação é um instrumento que permite a difusão do conhecimento, mas necessita o juízo, necessita o pensar para aproveitar dela. Portanto é a cultura do consumidor que decide a qualidade de informação.

Existe muita coisa boa nas redes sociais, mas também muito lixo. O importante é saber escolher?

Por isso que o assunto informática é um assunto tecnológico e o assunto das redes é a utilização da informática para uso do consumo recreativo ou outro. Pode ser por vezes de uso de ensino. O problema é que a maior parte do tempo na rede é usada de forma recreativa. A sociedade vista globalmente está indo no censo do hedonismo, mais para o prazer que para a criação cultural; a tal ponto que muita gente hoje para ver a realidade da educação ou da cultura na evolução da arte vai ao museu, mas a maioria não vai ao museu, a maioria vai à recreação oferecida pela praia, vai ao futebol, vai ao parque, vai ao campo passear ou freqüenta os diversos eventos. Quer dizer que hoje a sociedade possibilita uma amplidão das atividades de dispersão.

Sim, estamos em outras palavras nos saturando de informações. Mas, estamos tendo dificuldade de fazer uma seleção daquilo que temos?

É que a pessoa não está sendo formada para escolher. As opções que temos são grandes. Mas qual é a qualidade de cada um para fazer a opção do que necessita? É aí um ponto álgido do problema. Primeiro porque a escola ficou transmitindo conteúdo do passado e não esteve dando assento à criatividade de quem aprende. O grande primeiro problema é que a escolaridade hoje está sendo baseada na transmissão do passado e não está sendo compreendida como formação dos valores para saber optar pelo projeto de vida. Uma opção de qualidade tem que juntar conhecimentos, valores e princípios estéticos.

O professor está necessitando de uma reciclagem urgente?

Sim. O professor tem que se situar no fato que hoje ele não é um transmissor de conteúdo porque já está aí à internet, o livro, o rádio. Ele é hoje quem descobre e entusiasma, ele é quem dá instrumentos ao aluno para aprender. Ele tem que orientar o desejo de aprendizagem. O professor tem que de certa maneira abrir horizontes para que o aluno ou os jovens compreendam que o futuro está justamente na compreensão do conhecimento.

E com o seu conhecimento, como criador da Pedagogia da Expressão, como se pode colocar estes conhecimentos em prática?

Primeiro vamos responder que estamos num momento oportuno em que precisamos compreender porque temos de sair da crise. Temos que sair de uma Pedagogia baseada na transmissão de conteúdos e entrar em uma Pedagogia que faz principalmente a atenção da pessoa que está estudando, ao protagonismo de quem está aprendendo. Focar naquele que está num processo de assumir identidade, porque mudou a moral do século. Já não estamos em uma escola que recebe alguns e outros ficam fora. Estamos num
período em que todos têm o direito a educação. Se todos têm direito a educação, temos que assegurar que todos possam aprender. E não podemos aceitar que muitas crianças, que pessoas fiquem fora. Não se pode aceitar a repetência. E não se pode aceitar que uma maioria dos jovens não quer seguir estudando. Portanto para modificar isto temos que focar no processo de aprendizagem e não na maneira de transmitir o conteúdo. A apresentação do conteúdo só se justifica depois que estiver assegurado o processo de aprendizagem de cada pessoa. E aí vem a Pedagogia da Expressão. Porque é a expressão que dá seu lugar ao sujeito que aprende; é a expressão que permite existir ao longo da escolaridade.

O aluno teria que aprender a aprender?

Este é o novo paradigma. Aprender a aprender que tirou fora aquele outro paradigma de ensino-aprendizagem. Duas vezes aprender, é outra qualidade.

Este caminho começa a ser seguido pelos professores mestres da atualidade?

Todavia não está muito entendido. Porque lamentavelmente é mais fácil continuar na rotina do passado do que viver o presente. Nós temos que descobrir que educamos para o futuro, enquanto que este sistema anterior está ensinando para reconhecer o conhecimento do passado. O passado já está na internet, está na memória da máquina, está no livro. O que precisamos é dar qualidade para descobrir o futuro, para viver melhor. Portanto o processo de aprendizagem do sujeito é mais importante que o conteúdo, mas isso não quer dizer tirar fora o conteúdo. Quer dizer que se você der qualidade de aprendizagem ao sujeito ele aprende muito mais, tudo o que necessita, mas se você só transmite conteúdo só consegue aborrecer.

Então tem que tornar o ambiente escolar atrativo e ver a realidade do aluno num todo para que ele possa aprender como o senhor disse, a aprender?

O atrativo deveria ser compreendido como a dignidade do ser humano: a aprendizagem. Se você não aprende, não será um ser humano aceito.

Professor Dinello, quem estiver interessado na Pedagogia da Expressão, como pode conseguir seus livros?
Temos uma dúzia de livros publicados. Estamos hoje relacionando a realidade sociológica da sociedade com o processo de aprendizagem. Este é o nosso foco de trabalho. Hoje temos que encarar o sistema de aprendizagem sabendo que o resultado do futuro depende dessa aprendizagem. Buscando que ninguém fique fora, buscando aprimorar a todos na sua participação. Este é o grande desafio aprimorar todas as pessoas, e, portanto devemos ter um projeto de futuro criativo onde cada um tem seu lugar. Meus livros podem ser conseguidos pela internet.

Raimundo Dinello

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fórum Internacional de Expressão Ludocriativa

Dinello abre Fórum de Expressão Ludocriativa

O professor-doutor Raimundo Dinello (foto) fará a conferência Expressão Ludocriativa – A proposta pedagógica do século XXI, que abrirá o Fórum Internacional de Expressão Ludocriativa, de 5 a 7 de agosto, no anfiteatro da Biblioteca Central da Universidade de Uberaba (Uniube), no campus Aeroporto, comemorando os 25 anos da Federação Latino Americana de Ludocriatividade (Flalu).

05/08/2011 - Sexta-feira

19h
1. Abertura:
- Momento Cultural
- Pronunciamento UNIUBE
- Conferência – ExpressãoLudocriativa – A proposta pedagógica do século XXI - Prof. Dr. Raimundo Dinello
06/08/2011 - Sábado
9h
Animações Pedagógicas:
1. Plástica: cores, formas e interação.
2. Cênica: movimento, alegria e identidade.
3. Música: sons, expressão e harmonia.

10h30
Relatos de Experiência e Pesquisa
Experiências fundamentadas na expressão ludocriativa: 1- Projetos Socioculturais e sociopedagógicos

12h
ALMOÇO

14h
Animações Pedagógicas:
1. Plástica: cores, formas e interação.
2. Cênica: movimento, alegria e identidade.
3. Música: sons, expressão e harmonia.
15h30
Relatos de Experiência e Pesquisa
Experiências fundamentadas na expressão ludocriativa: 2- Educação Básica e Superior

07/08/2011 - Domingo

9h
Ludoteca

10h30
Atividades de Encerramento
PROFESSORES CONVIDADOS:
Suiça - Rémy Chatelain - Ursula Vaucher - Yves Peclard - Eric Vaucher

Argentina - Beatriz Gago Cervieri - Marcela Beatriz Velázquez

Uruguai - Raimundo Dinello - Maria de los Angeles Hernández Pena - Sosé Stepanian - Raúl Falero - Maria Julia Veja - Christian Morales
 
Brasil - Luciana Faleiros Cauhi Salomão - Uberaba - Michelle Mogami - São Paulo

Fonte:http://uberaba-minas.blogspot.com/2011/08/dinello-abre-forum-de-expressao.html

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mestrado em educação - UDE - Uruguai

Olá caros amigos lúdicos, nosso amigo professor Dinello a aproximadamente um ano esta coordenando o doutorado na Universidade de La empresa - Uruguai - Montevideo, dando aulas no início e no final do mestrado em educação.
Desta forma divulgando com clareza, a pedagogia da expressão
É uma instituição Brasileira, que recebe alunos para mestrado e doutorado nas areas de educacção, direito, administração e contábeis de todo mercosul, em maioria brasileiros.

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domingo, 18 de julho de 2010

multiplos objetos para usar em aulas e atividades sociopedagógicas

Multi-objetos para usar en aulas y actividades sociopedagógicas


Los objetos son portadores de la imaginación. En al desarrollo de aulas con la expresión ludocreativa se utilizan objetos tomados de la naturaleza del entorno, como ramas, semillas, carozos, arena, guijarros, así como aquellos recogidos del material de descarte doméstico, es decir, plásticos, botones, cajas, hilos, papel, posibles de reciclar en material pedagógico. Además, se complenta la formación de los educandos con los materiales específicos correspondientes a las áreas de expresión: para la plástica, la música, el teatro, los juegos sicomotores, las leyendas y epopeyas, facilitando imágenes del lenguaje comunicativo y percepciones de la lógica matemática (Dinello, 2007).

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa

Metodologia da expressao ludocriativa

Metodología de expresión ludocreativa


La metodología es un instrumento para sobrepasar las contingencias personales en el devenir de un proceso, buscando resultados esperados a través de los aprendizajes. La metodología ofrece los parámetros con los cuales cada docente, puede orientarse para el desarrollo de sus clases, de su programa, del proyecto, pero no impide las singularidades del Sujeto. En la Pedagogía de la expresión ludocreativa se plantea una secuencia metodológica para lograr los fines propuestos a través del aula o desenvolvimiento del proyecto socio-pedagógico.



En la expresión ludocreativa están todas las dimensiones del ser humano: social, cultural, afectividad, cognición, motricidad, placer, imaginación, diversión y mucho estímulo para un permanente aprender dado que estimula interés y alegría por descubrir sus propias potencialidades. Lo cual resulta un gran contraste con la costumbre didáctica donde los alumnos deben seguir el modelo propuesto por sus docentes, reproduciendo ejercicios y conocimientos, generalmente memorizados más que investigados.



La secuencia metodológica consiste en: a) Introducción lúdica, b) actividades de expresión creativa, c) preguntas o conflictos de comprensión pedagógica a elucidar, d) experimentación e información, e) articulación con la sistematización de nuevos conceptos, con posibles replanteos y despejando conclusiones. (Dinello 2007)



Todo ello a través da la permanente interacción entre Sujeto – objetos – sujetos. El docente es un orientador de la animación pedagógica y de la sistematización. Asume la orientación de los procesos de aprendizajes más que caracterizarse por ser un regente de individuos, propiciando una educación y enseñanza cualitativa (Dinello, R. 2007).


Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa

Campo pedagógico e areas da expressao criativa.

Campo pedagógico y áreas de expresión creativa


Las áreas educativas en que suele implementarse la Pedagogía de la expresión son las que corresponden al arte en sus distintas ramas: el lenguaje musical, las formas plásticas, el mensaje teatral, el movimiento ludo-corporal, la afirmación de identidades del folclore. Cada área de expresión artística puede aplicarse de la siguiente manera:



a) Las actividades que estimulan la experimentación de sensaciones y emociones, correspondiendo a una percepción plástica de objetos del mundo exterior, nos ubican en la lógica matemática de las formas, texturas y colores de la materia y permiten que el mundo interior pueda tener presencia objetivada en una original creatividad. Hay una posibilidad de desarrollar una particular sensibilidad a través de la contemplación y modificación del objeto creado.



b) Las actividades que desarrollan una sensibilidad de expresión musical, conllevan formas de apreciación de estructuras primarias de todo lenguaje comunicativo como lo es el propio alfabeto de cada idioma; apreciación de sonidos y composiciones del contexto natural y social de cada comunidad cultural. Por medio de juegos y ensayos musicales cada sujeto ingresa al mundo de la comprensión de la infinita gama de sonidos y al entendimiento básico de escucha que necesita toda orquestación de idiomas.



c) Por el teatro, los títeres y otras formas de una puesta escenográfica se desarrollan las capacidades de recrear la realidad y de comprender como se mueven los personajes en ella. Permiten explorar la permanente dinámica del Ego y los Alter-egos que pueblan fantasías y conflictos de relaciones interpersonales. Siendo tales representaciones una vía educativa para aclarar innumerables conflictos que frecuentemente llevan a los grupos a situaciones de caos comportamentales.



d) El desarrollo de las posibilidades de expresión y creación a través del cuerpo, que son también en y por el cuerpo; no pueden entenderse como un agregado a los programas de estudios y menos aún como un manejo de válvulas de energías físicas, sino que es parte intrínseca, puesto que aseguran el funcionamiento biológico y el bienestar anímico del sujeto. La expresión corporal es la matriz de nuestra presencia en el mundo social.



e) Las actividades de comprensión y dramatización de leyendas, como aquellas de entrar en la histórica significación de danzas y cantos del folclore, alusivos a las epopeyas de la trayectoria de un pueblo, permiten comprender la historia personal más allá del dato biográfico del nacimiento. Toda afirmación de identidad es un estímulo de aprendizajes que el sujeto comprende como un paso de auto reconocimiento y crecimiento personal. (Dinello, R. 1990)


Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa

O docente diante da ludocritividade

El docente ante la Ludocreatividad


Inscribirse en la pedagogía de la expresión es evitar los modelos predeterminados: es asumirse como un docente que promueve la interacción, las tentativas de experimentar y brinda su parecer personal sin temores. De tal forma que las diferencias construyen una percepción más completa de la realidad en estudio y no actúan como un factor de competición intrínseca al grupo en aulas o asumiendo proyectos sociopedagógicos. En definitiva educar en la reflexión, en el pensamiento autónomo, es pasar por la experiencia de conjugar la diversidad de opciones y opiniones.



Es una fundamental alternativa al pensamiento único. El docente también comprenderá por qué su mayor aspiración es que cada alumno pueda ir más lejos que el mismo, dado que son nuevas generaciones de su misma especie, que pueden continuar la civilización, integrando saberes. De esta dinámica de expresión ludocreativa surge naturalmente un crecimiento de autoestima y un reconocimiento del valor de los otros sujetos y de los objetos creados por cada uno. El valor de los objetos no está en el precio del mercado, está en la representación simbólica de la creatividad del sujeto.



El respeto por la persona de los colegas no está en el temor al castigo, esta en el reconocimiento de la presencia de otros para la realización del conjunto. El aprendizaje no es una obligación que impone el docente, es la única vía de desarrollo para cada sujeto humano. Para crear un ambiente de estimulación, el docente puede proponer situaciones abiertas, tanto de realización exigente como de libre ensayo, de manera que cada sujeto pueda encontrar su espacio de protagonista y mediante la experimentación descubra el placer de los aprendizajes y los beneficios de la interacción. El docente participa de los diálogos, sugiere preguntas, aporta informaciones, también desenvuelve su sensibilidad en diversas formas del artexpresión, organiza el frondoso surgir de ideas y opiniones que necesitan sistematizarse, acercando el entusiasmo al proceso de construir un conocimiento científico. (Dinello, R. 1990)


Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa

critica ao ensino no fim da modernidade

Crítica a la enseñanza en fines de la Modernidad


Es necesario comprender y asumir que el principal conflicto de la enseñanza en fines de la modernidad ha sido la copia y la reproducción. Factores que han sido tan mentados en la producción industrial de objetos, actualmente resultan contraproducentes en la formación de seres inteligentes, los cuales están llamados a vivir una nueva época, llamados a afirmarse como sujetos que podrán aportar soluciones a múltiples problemáticas cada día más complejas (Dinello, R. 1990).



Los sujetos se afirman con el placer de descubrir, experimentar y elaborar conclusiones, un hecho que queda contrastado cuando se hacen ejercicios partiendo de la experiencia del docente o de manuales que indican un derrotero didáctico. Estas prácticas frecuentemente interfieren con el aprendizaje, porque ellas imponen un cierto ajuste al modelo, quitando todo entusiasmo por un aprender originariamente tan relacionado con el acto creativo o como proceso del sujeto al apropiarse de un nuevo conocimiento. Lo que fue una facilidad en otros tiempos, cuando el docente explicitaba el modelo aceptado en la continuidad de su autoridad, ahora en tiempos posmodernos se transforma en limitación y rechazo.



Otro factor a visualizar es que en el pasado la enseñanza y la educación estaban centradas en dar respuestas a programas fundamentalmente cognitivos, cuando en la actualidad en el mismo proceso institucional es necesario también ofrecer oportunidades para un desarrollo espiritual y corporal, sin descuidar la convivencia social y la constitución de la ciudadanía (Dinello, R. 1992).



La Pedagogía fundamentada en la expresión ludocreativa se concibe en ámbitos donde se valorizan formas particulares de buscar y producir nuevos conocimientos; ensayar ideas, movimientos, sonidos, lenguaje, objetos tridimensionales, proyectos. Es decir, donde una nueva experiencia de vivencias y de comprensión lógica-matemática distingue al sujeto y su obra. Es notorio que el ser humano se construya en permanentes reflejos entre su interior y lo que realiza exteriormente; su crecimiento depende del valor cualitativo de lo que recibe y de lo que puede realizar, es decir de expresarse creativamente. La vida social, ella misma, se caracteriza por permanentes nuevas creaciones o transformaciones de algo material, corporal, emocional, espiritual, ideático.



La aplicación de la pedagogía de la expresión no se entiende como una materia o actividades aisladas del cotidiano aprendizaje, ni como talleres complementarios a la programación formal Institucional. Ella es fundamental para la globalidad de la situación formativa e instrumenta toda perspectiva educativa de los sujetos en la actualidad, por lo que debe constituirse a partir de su metodología ludocreativa instrumentada día a día.


Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa

Instrumentos de expressao

Instrumentos de expresión


La expresión es aquella forma de manifestación del ser que tiene vida. Cada uno le imprime su característica, desenvolviendo un propio proceder hasta darle forma en ideas y acciones. En la expresión se combinan expectativas e imaginación, se desarrollan respuestas a las incógnitas planteadas; es una dimensión que promueve las capacidades y aporta la atención sobre las necesidades básicas de la persona. A través de la expresión se refleja la originalidad del pensamiento y se re-crea la comprensión, realizando transformaciones de materiales, elaborando el lenguaje y combinando posturas corporales. Responde también a la necesidad de evolucionar en grupos heterogéneos que operan precisamente en la diversidad de enfoques, todos sé retro-alimentan: unos intentan imitar, otros tratan de explicar o re-explicar saberes, otros adicionan esfuerzos.



Recordemos que toda significación surge en la convergencia de signos. De tal manera que “la expresión es una impronta que aparece en los signos más significantes, sea directa o simbólicamente en la obra del sujeto” (R. Dinello 1992). Permite de situar al hombre en su existencia; pero tiene también su polo objetivo en la medida que busca directamente clasificar y transformar su entorno, así como un grito califica a un acontecimiento. “Expresión: es una procesión del hombre que se manifiesta fuera de sí mismo para dar un sentido a la realidad” (Gusdorf, G. 1966). Expresarse es intrínseco a existir, es correlativo del respeto a la vida que a cada uno atañe.



“La creatividad se concibe como una forma particular del ser para idear y producir nuevas realidades. Para ello, necesitamos ensayar innovaciones en procesos de adquisición de conocimientos, sonidos, movimientos, de forma relativamente autónoma y original”. (Dinello, R. 1990). La creatividad posibilita una mayor integración en la capacidad de expresión de cada uno. Crear es buscar y experimentar pero sobretodo es imaginar nuevas perspectivas.



La expresión y la creatividad son el fermento con el cual se instituye una cultura propia; ello constituye un espacio de cultura de la comunidad reflejándose en lo corporal, en el pensamiento, en la espiritualidad o en toda transformación que la comunidad opera de su modus vivendi. Permite además trabajar en aulas con grupos heterogéneos donde interactúan las diversas potencialidades que se retro-alimentan permanentemente. Inclusive elaborando normas de convivencia y asumiendo reglas para el cuidado de los objetos compartidos.



El impulso lúdico es esencialmente un carácter de la alegría personal, que puede transformarse en una actitud lúdica y en una diversidad de juegos. El impulso lúdico que surge en el conjunto de las fuerzas instintivas de vida, es un elemento sustantivo para que cada individuo pueda reencontrarse consigo mismo y haga efectiva las posibilidades de participar intensamente en los intercambios con otros individuos de la especie humana. El universo lúdico es muy diferente del mundo de las realidades objetivadas. (Dinello, R. 1997).



Es el movimiento con alegría del juego que irriga todo el cuerpo y que provoca un crecimiento desde el interior, el sistema sanguíneo recorre todo el organismo: huesos, médula, cerebro... así, la nutrición general se organiza gracias al movimiento iniciado por el juego. De esta forma, el juego es un fundamental estímulo vital del sujeto en acción. Luego se suman otras cualidades de socialización interactiva a esta primera gran virtud del juego movido por el impulso lúdico.


Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa

Aprender jogando

Aprender jugando


La pedagogía de la expresión implica aprender con alegría y espontaneidad para crear en sucesivos ensayos, en una tónica de ludicidad, donde cada uno se afirma como sujeto y como protagonista de sus aprendizajes. A partir de la satisfacción de descubrir, experimentar y elaborar conclusiones, conceptos o nuevas vías de comprensión se constituye la propedéutica del sujeto. Es importante la tonalidad lúdica porque asocia intensamente al imaginario y éste es vía de aprendizajes de nuevos conocimientos. En esta pedagogía los factores esenciales son el impulso lúdico, la expresión, la creatividad y articulación conceptual.

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Pedagog%C3%ADa_de_expresi%C3%B3n_ludocreativa